Sessão de arteterapia virtual (online)

Sessão de arteterapia virtual (online)

Você já se perguntou se a arteterapia funciona mesmo à distância? Com o crescimento das terapias online, é natural ter dúvidas sobre como é possível criar, sentir e se transformar por meio de uma tela. A boa notícia é que a arteterapia virtual é uma prática totalmente possível – e pode ser surpreendentemente eficaz. A seguir, vamos explorar como funciona esse tipo de atendimento, por que ele dá certo e o que a ciência diz sobre isso.

O que é uma sessão de arteterapia virtual?

A sessão de arteterapia virtual é um encontro terapêutico realizado por meio de videochamadas, no qual o processo criativo é utilizado como ferramenta para expressão emocional, autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. Ainda que o ambiente seja digital, a conexão é real – e a potência da arteterapia permanece viva.

Como funciona esse tipo de atendimento?

Em geral, a sessão começa com uma conversa acolhedora, onde o arteterapeuta escuta as demandas da pessoa atendida. Logo após, é proposta uma atividade criativa, como desenho, colagem, escrita ou pintura, de acordo com o que fizer sentido naquele momento. Ao final, há espaço para reflexão e partilha do que foi vivido.

Apesar da distância física, o vínculo terapêutico pode ser profundamente significativo. Além disso, o ambiente familiar da própria casa ajuda muitas pessoas a se sentirem mais seguras durante o processo.

É preciso ter materiais específicos?

Na maioria das vezes, não. O arteterapeuta pode adaptar as propostas ao que a pessoa tem em casa: lápis de cor, canetas, papéis, revistas para colagem… O importante não é a técnica, mas sim o processo. Além disso, o profissional pode orientar previamente quais materiais seriam úteis para as sessões, se for necessário.

Vantagens da sessão virtual

Optar pelo atendimento virtual pode trazer muitos benefícios:

  • Flexibilidade de horários;
  • Acessibilidade para quem mora longe de centros urbanos;
  • Comodidade de estar em casa;
  • Continuidade do processo mesmo em viagens ou imprevistos;
  • Possibilidade de encontrar profissionais de qualquer lugar do país.

Além disso, esse formato costuma ser ideal para quem tem rotinas mais cheias, dificuldades de locomoção ou prefere o ambiente do próprio lar.

Existe contraindicação?

Na maioria dos casos, não. No entanto, situações que envolvem risco grave à saúde mental, como crises intensas ou risco de suicídio, exigem cuidado especializado presencial. Por isso, o primeiro contato é essencial para avaliar se a arteterapia virtual é adequada para o momento da pessoa.

Além disso, cada caso é único. Sendo assim, é fundamental conversar com o profissional para alinhar expectativas e possibilidades.

Conclusão

As sessões de arteterapia virtuais são uma opção moderna, acessível e profundamente transformadora. Mesmo à distância, é possível construir um espaço seguro de escuta, criação e acolhimento.

Se você está buscando uma forma de se reconectar consigo, aliviar a ansiedade ou se expressar com mais liberdade, talvez a arteterapia online seja exatamente o que você precisa.

Sessão de arteterapia virtual (online)
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Referências

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Precisa ser psicólogo(a) para fazer pós em arteterapia?

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A arteterapia tem ganhado cada vez mais visibilidade como uma forma potente de cuidado emocional e desenvolvimento pessoal. No entanto, muitas pessoas ainda se perguntam: “Preciso ser psicólogo para fazer pós em arteterapia?” A resposta é não – e neste post, vamos te explicar tudo que você precisa saber!

O que é arteterapia?

A arteterapia é uma abordagem terapêutica que utiliza a arte como meio de expressão e autoconhecimento. Por meio de atividades como pintura, desenho, colagem, escrita e modelagem, as pessoas podem acessar suas emoções, organizar pensamentos e transformar vivências. Além disso, o processo criativo promove bem-estar, reduz o estresse e fortalece o vínculo consigo mesmo.

Não se trata apenas de “fazer arte”, mas de mergulhar em si através do simbólico. Portanto, é uma ferramenta valiosa para quem busca cuidar da saúde emocional de forma sensível, segura e transformadora.

Quem pode ser arteterapeuta?

Embora muitas pessoas se encantem com a ideia de trabalhar com arteterapia, é essencial compreender que somente quem faz uma formação específica pode atuar como arteterapeuta. Essa formação precisa ser reconhecida pela UBAAT (União Brasileira das Associações de Arteterapia), seguir diretrizes claras e ter, no mínimo, 520 horas de carga horária.

Além disso, o curso deve incluir teoria, prática supervisionada e estágio. Isso garante que o profissional esteja preparado não só tecnicamente, mas também eticamente. Portanto, buscar uma formação validada por entidades como a UBAAT, o MEC e associações regionais, como a AATERGS, é fundamental.

O que é um CRA?

CRA significa Cadastro de Registro de Arteterapeuta. Esse número identifica profissionais que concluíram uma formação reconhecida e atuam de acordo com os princípios éticos e técnicos da área.

Ter um CRA ativo é um diferencial, pois mostra que o profissional está alinhado com as exigências da categoria. Assim, ao buscar atendimento, você pode verificar se o arteterapeuta tem registro válido por meio dos sites oficiais – como o da UBAAT.

Tenho que ser psicólogo para ser arteterapeuta?

Embora muitos acreditem que só psicólogos podem trabalhar com arteterapia, isso não é verdade. A formação em arteterapia é independente da formação em psicologia. Diversos profissionais, como pedagogos, educadores, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, arte-educadores e assistentes sociais, podem atuar como arteterapeutas – desde que façam uma formação específica, reconhecida e completa.

Portanto, se você sente esse chamado, não precisa ter graduação em psicologia. No entanto, precisa sim ter uma formação em arteterapia com critérios estabelecidos por instituições sérias.

Conclusão

A arteterapia é uma profissão regulamentada pelas associações da área. Ou seja, exige formação, responsabilidade e compromisso. Por isso, apenas quem conclui um curso reconhecido, possui CRA e segue os princípios éticos da profissão pode oferecer sessões de arteterapia.

Se você tem interesse em atuar na área, procure uma instituição reconhecida pela UBAAT ou pela associação do seu estado. Afinal, cuidar da saúde emocional do outro exige, antes de tudo, preparo e sensibilidade.

Preciso ser psicólogo para fazer arteterapia
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Quais os resultados da arteterapia?

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Você já se perguntou quais são os resultados reais da arteterapia? De fato, essa abordagem terapêutica tem se expandido nos últimos anos, especialmente por seu caráter sensível, profundo e acessível. No entanto, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o que ela realmente transforma – e como isso acontece.

Neste post, vamos te mostrar o que a ciência diz sobre os efeitos da arteterapia, quais benefícios são relatados em diferentes contextos e, principalmente, por que essa prática pode ser um divisor de águas no seu processo de autoconhecimento e cura emocional.

O que a ciência diz sobre os resultados da arteterapia?

A arte funciona como uma ponte entre o mundo interno e externo. Por meio da criação simbólica, conseguimos acessar emoções profundas – muitas vezes sem precisar verbalizá-las.

A arteterapia está associada a uma melhora significativa da saúde mental. Ou seja, não é só uma impressão subjetiva: há evidências concretas de que a prática reduz estresse, melhora o humor e promove bem-estar psicológico.

Portanto, ao incluir a arteterapia na rotina, muitas pessoas percebem efeitos positivos em vários aspectos da vida.

Resultados mais comuns com a arteterapia

Embora os resultados possam variar de pessoa para pessoa, há padrões recorrentes que surgem com frequência. Abaixo, destacamos os mais relevantes:

  • Redução da ansiedade e do estresse: A prática artística ajuda a acalmar o sistema nervoso, liberando tensões internas.
  • Melhora na autoestima: Ao criar, a pessoa reconhece seu valor e fortalece seu senso de identidade.
  • Regulação emocional: As emoções se tornam mais compreensíveis quando ganham forma e cor.
  • Ampliação do autoconhecimento: A produção artística revela aspectos que, muitas vezes, estavam inconscientes.
  • Apoio em fases difíceis: Situações como luto, separações e mudanças de vida encontram espaço para ressignificação.

Consequentemente, a arteterapia se mostra extremamente eficaz em diferentes faixas etárias e em múltiplos contextos – desde clínicas até escolas, hospitais e espaços comunitários.

Por que os resultados são tão profundos?

É importante lembrar que a arteterapia não exige habilidades artísticas. Isso, por si só, já quebra uma grande barreira inicial. Além disso, o processo criativo estimula o cérebro de maneira diferente da fala tradicional. Por isso, ele acessa memórias, sensações e emoções que muitas vezes estavam adormecidas.

Outra razão está no acolhimento simbólico. Como a produção não precisa ser lógica nem bonita, a pessoa se sente livre para expressar sua verdade. Logo, isso gera confiança, conexão e abertura para transformações internas profundas.

Conclusão: arte transforma, e a arteterapia mostra isso na prática

Com base nas evidências científicas e nos relatos clínicos, fica claro que a arteterapia promove transformações reais. Seja reduzindo o estresse, ajudando a elaborar lutos ou incentivando o autoconhecimento, ela oferece um espaço seguro, criativo e potente de cuidado emocional.

Portanto, se você está em busca de uma forma mais leve e sensível de se reconectar consigo mesma, a arteterapia pode ser exatamente o que faltava no seu processo de cura.

Quais os resultados da arteterapia
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Quem pode aplicar arteterapia? Quem pode ser arteterapeuta

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Você já se perguntou quem pode aplicar arteterapia? Essa é uma dúvida muito comum – afinal, com tantas pessoas oferecendo vivências criativas por aí, nem sempre fica claro quem realmente está habilitado para conduzir um processo arteterapêutico com responsabilidade.

Por isso, é essencial entender a diferença entre uma atividade artística de bem-estar e uma sessão de arteterapia propriamente dita. Neste post, você vai descobrir quem pode atuar como arteterapeuta, quais são as exigências formais da profissão e o que significa ter um número de CRA.

Quem pode exercer a arteterapia?

Apenas pessoas com formação reconhecida podem exercer a arteterapia. Isso significa que não basta apenas ter afinidade com arte ou gostar de ajudar o outro – é necessário ter formação específica em arteterapia, realizada em cursos com carga horária mínima de 520 horas, reconhecidos pelo MEC (Ministério da Educação), pela UBAAT (União Brasileira de Associações de Arteterapia) e pelas associações estaduais, como a AATERGS (Associação de Arteterapia do Rio Grande do Sul).

Além disso, o profissional precisa estar regularmente cadastrado em sua associação estadual ou nacional. Isso garante que ele segue os critérios éticos e técnicos exigidos pela profissão, o que oferece segurança para quem busca esse tipo de atendimento.

O que é o número de CRA?

O número de CRA é o Cadastro de Registro de Arteterapeuta, um código que identifica oficialmente os profissionais que estão habilitados para exercer a prática de forma ética e responsável.

Ter um número de CRA significa que o profissional:

  • Possui formação adequada;
  • Está vinculado a uma associação reconhecida;
  • Compromete-se com o código de ética da profissão;
  • Está em constante atualização e supervisão profissional.

Portanto, esse número funciona como uma certificação que dá mais segurança a quem está em busca de um acompanhamento arteterapêutico sério.

Cuidado com “vivências artísticas” sem formação

Hoje em dia, é comum ver eventos, oficinas e até atendimentos sendo oferecidos como “arteterapia”, mesmo por pessoas que não têm formação na área. Embora essas experiências possam ter valor como atividades criativas, é importante não confundi-las com um processo terapêutico conduzido por um arteterapeuta formado.

Por isso, ao procurar por arteterapia, certifique-se de:

  • Verificar a formação do profissional;
  • Solicitar o número de CRA;
  • Confirmar a filiação a associações reconhecidas, como a UBAAT ou AATERGS.

Esses cuidados garantem que você esteja em um ambiente seguro, respeitoso e devidamente qualificado.

Conclusão: só arteterapeutas com formação e CRA podem aplicar arteterapia

A arteterapia é uma prática reconhecida e respaldada por fundamentações teóricas e éticas. Assim, somente profissionais com formação reconhecida pelo MEC e pela UBAAT, e que possuam número de CRA, podem conduzir sessões de arteterapia.

Embora atividades inspiradas na arteterapia possam ser prazerosas, apenas um profissional qualificado pode oferecer um processo terapêutico completo, com escuta, elaboração simbólica e acompanhamento adequado.

Seu cuidado emocional merece essa atenção. Sempre procure por arteterapeutas devidamente formados.

Quem pode aplicar arteterapia? Quem pode ser arteterapeuta
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Para que serve a arteterapia?

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Você já se perguntou para que serve a arteterapia? Pois saiba que essa é uma pergunta muito comum – especialmente entre quem está buscando novas formas de cuidar da saúde emocional, mas ainda não conhece muito bem essa abordagem.

Antes de mais nada, é importante entender que a arteterapia não exige habilidades artísticas. Ou seja: você não precisa saber desenhar, pintar ou fazer esculturas para se beneficiar. Isso porque o foco está no processo criativo e no simbolismo, e não na estética do resultado final.

Neste post, você vai descobrir as principais aplicações da arteterapia, o que diz a ciência sobre seus benefícios e, principalmente, como ela pode te ajudar em momentos de crise, dor, transição ou busca por autoconhecimento.

O que é arteterapia e como funciona

A arteterapia é uma abordagem terapêutica que utiliza diferentes formas de expressão artística – como desenho, pintura, colagem, modelagem e escrita – como meio para acessar e trabalhar conteúdos emocionais. Mais do que produzir algo “bonito”, o objetivo está em expressar sentimentos, elaborar vivências e promover bem-estar.

Durante uma sessão, a pessoa é convidada a criar livremente, de acordo com uma proposta específica ou com o que estiver sentindo no momento. Depois, junto com o arteterapeuta, esse material pode ser acolhido, refletido e ressignificado.

Esse processo proporciona uma escuta profunda e sensível, permitindo que aspectos do inconsciente venham à tona por meio das imagens e da criação. Portanto, é uma forma poderosa de autoconhecimento e cuidado emocional.

Para que serve a arteterapia, afinal?

Agora que você já entendeu como funciona, vamos ao ponto principal: para que serve?

A arteterapia pode ser indicada para:

  • Aliviar sintomas de ansiedade, estresse e depressão;
  • Trabalhar o luto, separações ou mudanças importantes na vida;
  • Desenvolver a autoestima, a criatividade e o amor-próprio;
  • Promover autoconhecimento e fortalecimento interno;
  • Ajudar em momentos de crise emocional ou existencial;
  • Melhorar habilidades de comunicação e expressão;
  • Estimular a saúde mental em crianças, adolescentes, adultos e idosos.

Além disso, a arteterapia é amplamente utilizada em contextos clínicos, escolares, hospitalares e comunitários, o que mostra sua versatilidade e potência.

Em que momentos a arteterapia pode ajudar?

Embora seja útil em qualquer fase da vida, há momentos em que a arteterapia se mostra especialmente transformadora:

  • Quando a fala não é suficiente para dar conta da dor;
  • Quando é preciso resgatar o contato com a própria criatividade;
  • Quando sentimos que estamos perdidos, desconectados ou sem rumo;
  • Quando precisamos de um espaço seguro para nos ouvir com mais cuidado.

Por isso, a arteterapia é tão recomendada como complemento à psicoterapia, especialmente em processos mais sensíveis.

Conclusão: por que vale a pena experimentar

Se você chegou até aqui, talvez esteja buscando um caminho mais leve, sensível e criativo para cuidar de si. A arteterapia pode ser exatamente isso.

Ela serve para se escutar com mais profundidade, expressar o que palavras não alcançam e transformar dores em símbolos, em cores e em imagens. Mais do que técnica, ela é um espaço de acolhimento e criação – e, portanto, um convite ao cuidado mais humano e autêntico possível.

Para que serve a arteterapia?
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