Você já se perguntou quem pode aplicar arteterapia? Essa é uma dúvida muito comum – afinal, com tantas pessoas oferecendo vivências criativas por aí, nem sempre fica claro quem realmente está habilitado para conduzir um processo arteterapêutico com responsabilidade.

Por isso, é essencial entender a diferença entre uma atividade artística de bem-estar e uma sessão de arteterapia propriamente dita. Neste post, você vai descobrir quem pode atuar como arteterapeuta, quais são as exigências formais da profissão e o que significa ter um número de CRA.

Quem pode exercer a arteterapia?

Apenas pessoas com formação reconhecida podem exercer a arteterapia. Isso significa que não basta apenas ter afinidade com arte ou gostar de ajudar o outro – é necessário ter formação específica em arteterapia, realizada em cursos com carga horária mínima de 520 horas, reconhecidos pelo MEC (Ministério da Educação), pela UBAAT (União Brasileira de Associações de Arteterapia) e pelas associações estaduais, como a AATERGS (Associação de Arteterapia do Rio Grande do Sul).

Além disso, o profissional precisa estar regularmente cadastrado em sua associação estadual ou nacional. Isso garante que ele segue os critérios éticos e técnicos exigidos pela profissão, o que oferece segurança para quem busca esse tipo de atendimento.

O que é o número de CRA?

O número de CRA é o Cadastro de Registro de Arteterapeuta, um código que identifica oficialmente os profissionais que estão habilitados para exercer a prática de forma ética e responsável.

Ter um número de CRA significa que o profissional:

  • Possui formação adequada;
  • Está vinculado a uma associação reconhecida;
  • Compromete-se com o código de ética da profissão;
  • Está em constante atualização e supervisão profissional.

Portanto, esse número funciona como uma certificação que dá mais segurança a quem está em busca de um acompanhamento arteterapêutico sério.

Cuidado com “vivências artísticas” sem formação

Hoje em dia, é comum ver eventos, oficinas e até atendimentos sendo oferecidos como “arteterapia”, mesmo por pessoas que não têm formação na área. Embora essas experiências possam ter valor como atividades criativas, é importante não confundi-las com um processo terapêutico conduzido por um arteterapeuta formado.

Por isso, ao procurar por arteterapia, certifique-se de:

  • Verificar a formação do profissional;
  • Solicitar o número de CRA;
  • Confirmar a filiação a associações reconhecidas, como a UBAAT ou AATERGS.

Esses cuidados garantem que você esteja em um ambiente seguro, respeitoso e devidamente qualificado.

Conclusão: só arteterapeutas com formação e CRA podem aplicar arteterapia

A arteterapia é uma prática reconhecida e respaldada por fundamentações teóricas e éticas. Assim, somente profissionais com formação reconhecida pelo MEC e pela UBAAT, e que possuam número de CRA, podem conduzir sessões de arteterapia.

Embora atividades inspiradas na arteterapia possam ser prazerosas, apenas um profissional qualificado pode oferecer um processo terapêutico completo, com escuta, elaboração simbólica e acompanhamento adequado.

Seu cuidado emocional merece essa atenção. Sempre procure por arteterapeutas devidamente formados.

Quem pode aplicar arteterapia? Quem pode ser arteterapeuta
Quem pode aplicar arteterapia? Quem pode ser arteterapeuta

Referências

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